Depois de ler o artigo que a esbelta, fantástica, chiquérrima e exuberante senhora dona Margarida Rebelo Pinto escreveu para o "Sol" (quem quiser ler pode carregar aqui ), cheguei a conclusão que a mentalidade humana está de facto reduzida a uma ideia muito pequenina e insignificante acerca do papel da mulher na sociedade do século XXI.
E eu digo isto porquê? Porque, segundo esta amostra de mamífero, a mulher tem de estar sempre arranjada, cabelo perfeito, unhas perfeitas, um homem ao seu lado e uma postura digna de um anúncio publicitário da década de 50 (estas ideias dão-me muito sinceramente uma certa urticária). Ora isto é uma ideia completamente retardada pois, na minha humilde opinião, esta senhora que quase se auto intitula da "Gira" que fala na sua crónica, tem na verdade um medo tremendo de ser como a "Gordinha", que é uma mulher livre, que não tem de seguir o que é socialmente correto e sabe como se divertir e como ter amigos do sexo masculino, sim porque segundo a Guidinha uma mulher ser amiga de um homem é algo completamente estranho e absurdo.
Agora, como não quero insultar esta mulher com todos os trunfos que tenho, vou deixar aqui um dos comentários que achei que mete esta criatura num bolso:
por Madamelolita
Sinceramente estamos a retardar a mentalidade humana com este artigo... eu FUI essa gordinha e actualmente continuo a ser a mesma com menos quilos. Nunca fiz chichi em publico e sempre consegui guardar as boas maneiras... Ser disponivel, acessivel e fixe deu-me a oportunidade de rodear-me das pessoas mais interessantes que se pode conhecer, o que seguramente nao teria acontecido se me tivesse rodeado desses clichés que acaba de referir no texto: ser magra e boazona? Se PENSASSE COM INTELIGENCIA veria que esse padrao ridiculo, que tanto defende, esta a matar raparigas de fome acabando por as gordinhas terem mais hipoteses com os rapazes giros...Ah Ah. Admito que esta piada nao tem tanta comicidade como o seu artigo. Sabe, as boazonas nem sempre foram magrinhas... em tempos nao muito remotos "gordura era formosura" e se a gordura ou falta dela dita o caracter da pessoa, posso dizer que as magras e boazonas sao ocas. Mas serà justo englobar todas no mesmo prato? Nao, porque as gordinhas comem de tudo...Ah Ah. Mais uma que nao faz justiça ao seu artigo. Tal como ha gordinhas como descreve ha magrinhas a fazer mil vezes pior; tal como ha magrinhas BURRAS (porque tem falta de nutriçao e o cerebro nao tem capacidade para exercer as suas funçoes correctamente! (e sim, correctamente escrito sem a correcçao ortografica, porque esta gordinha sabe que essa porcaria de acordo ainda nao entrou em vigor e que, portanto, ainda posso escrever como antes).; tal como ha gordinhas bem educadas com namorados giros e inteligentes e magras sem um amigo; tal como ha gordinhas frustadas e doentes porque a sociedade tenta incutir-lhes estes padroes de beleza cadavericos e morbidos...etc etc. Fique a saber que a responsabilidade de um escritor é tambem ela civica, assim voce acaba de deixar muito a desejar com o presente artigo de lixo. Mais uma coisa, esta obsessao pela beleza sera ela saudavel? é mais feliz a controlar-se e a conter-se em todos os movimentos que faz? o que é feito da espotaneidade, da genuidade. Que seca ter que pensar bem se o que vou fazer é O QUE SE DEVE FAZER OU NAO socialmente!!! e mais uma coisa: desde que começou a aparecer nesses programas televisivos desinteressantes da vida cor-de-rosa, que muitas gordinhas nao assistem, acho que começou a ficar confundida com esse brilho ilusorio das cameras, sim, porque a vida de (muitos) famoso(s) é das coisas mais solitarias e mais ilusorias que se pode ter, como uma maça podre; um conselho: nao se iluda e se se iludir nao venha mostrar essa frustraçao a publico, porque viver nesse mundo de "socialite star" nao é facil, exige muita falta de caracter e muita mordomia; de vez em quando ha que lamber cus e eu, como gordinha, é coisa que nunca fiz nem farei e para finalizar: Viva a vida como EU QUERO E POSSO e f***-se o resto! Sim e quando se JUSTIFICA (porque ha alturas em que sim) digo asneiras: m**** para m****, assim finalizo a minha bem conseguida dissertaçao filisofica, ao contrario da sua diarreia mental presente neste artigo(?). Tenha vergonha, peça desculpas e va fazer croché.